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1.
São Paulo; s.n; 2017. 97 p. graf, ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP, CONASS, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES, SESSP-TESESESSP, SES-SP | ID: biblio-1085906

ABSTRACT

Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular com alta prevalência em humanos. Em indivíduos imunocomprometidos a infecção é reativada em estados mais severos da doença, como a toxoplasmose cerebral. As vias de ação da resposta imune não estão totalmente esclarecidas, especialmente em modelos experimentais imunossuprimidos. No presente estudo, foi estabelecido um modelo experimental de toxoplasmose em animais imunossuprimidos empregando-se camundongos A/Sn fêmeas infectadas com 10 cistos da cepa ME 49 de T. gondii. O tratamento imunossupressor foi iniciado 30 dias após o inóculo parasitário e foi constituído da administração subcutânea de Ciclosporina A (CsA) ou de Dexametasona (Dex) diluída em água destilada acondicionada em bebedouros distribuídos em gaiolas. CsA e Dex induziram imunossupressão significativa (p<0.05) e subsequente reativação do parasita em animais infectados. Por meio da contagem de leucócitos, observou-se que o efeito imunossupressor da Dex foi superior à CsA. A avaliação dos padrões de resposta imune celular e humoral foi realizada com o uso de Dex, via oral, na concentração de 10 mg/L, em camundongos A/Sn fêmeas pelo período de 7 a 56 dias de tratamento. Os camundongos imunossuprimidos por Dex apresentaram redução significativa (p<0.05) na dosagem de citocinas Interleucina 5 (IL-5), Interleucina 10 (IL10), Fator de Necrose Tumoral  (TNF-) e Interferon  (IFN-). Os camundongos imunossuprimidos por Dex apresentaram níveis de anticorpos reduzidos quando analisados frente aos Antígenos Lisados de Taquizoítos (ALT), no entanto, quando analisados em relação aos Antígenos Excretados e Secretados (ESA), apresentaram aumento da concentração de anticorpos. O perfil de anticorpos e citocinas nesses animais sugeriu uma tendência da resposta celular do tipo Th2 em relação à resposta celular do tipo Th1. Os resultados indicaram que o modelo murino de imunosupressão por Dex desenvolvido no presente trabalho mostrou-se útil para a investigação da resposta imune celular e humoral frente à infecção por T. gondii e este modelo poderá ser aplicado em futuros experimentos que visem à compreensão da relação parasito-hospedeiro. (AU)


Toxoplasma gondii is an intracellular protozoan with high prevalence in humans. In immunocompromised individuals the infection is reactivated in more severe states of the disease, such as cerebral toxoplasmosis. The pathways of action of the immune response are not fully understood, especially in immunosuppressed experimental models. In the present study, an experimental model of toxoplasmosis was established in immunosuppressed animals using female A/Sn mice infected with 10 cysts of T. gondii ME49 strain. Immunosuppressive treatment was initiated 30 days after the parasitic inoculum and consisted of the subcutaneous administration of Cyclosporin A (CsA) or Dexamethasone (Dex) diluted in distilled water conditioned in cage flasks. CsA and Dex induced significant immunosuppression (p<0.05) and subsequent reactivation of the parasite in infected animals. By means of the leukocyte count, it was observed that the immunosuppressive effect of Dex was higher than CsA. The evaluation of the cellular and humoral immune response patterns was performed using oral Dex at 10 mg/L in female A/Sn mice for 7 to 56 days of treatment. Deximmunosuppressed mice showed a significant (p<0.05) reduction in the cytokines dosage of Interleukin 5 (IL-5), Interleukin 10 (IL-10), Tumor Necrosis Factor  (TNF-) and Interferon  (IFN-). Mice immunized with Dex showed reduced antibody levels when analyzed against Tachyzoite Lysed Antigens (TLA); however, when analyzed for Excreted/Secreted Antigens (ESA), they showed an increase in the concentration of antibodies. The antibody and cytokine profile in these animals suggested a trend of Th2-type cellular response over the Th1-type cellular response. The results indicated that the murine model of Dex immunosuppression developed in the present study was useful for investigating the cellular and humoral immune response to T. gondii infection and this model can be applied in future experiments aiming to understand the relationship between host and parasite. (AU)


Subject(s)
Toxoplasma , Dexamethasone , Immunity, Humoral , Antigens , Antibodies , Immunity, Cellular
2.
São Paulo; s.n; 2010. 63 p. ilus, mapas, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES | ID: lil-568910

ABSTRACT

A esquistossomose é uma doença parasitária, causada por trematódeos do gênero Schistosoma, com cerca de 150 e 200 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, a esquistossomose mansônica foi descrita em 18 Estados e no Distrito Federal. A expansão da doença está ligada à distribuição geográfica do caramujo hospedeiro intermediário. No Brasil são descritas dez espécies e uma subespécie de caramujos do gênero Biomphalaria. No Estado de São Paulo são encontradas oito espécies e a maior ocorrência dos casos autóctones de esquistossomose está relacionada à transmissão da doença nas bacias hidrográficas Paraíba do Sul, Litorânea e Tietê. Neste estudo foram realizadas análises genéticas a partir do gene mitocondrial Citocromo Oxidase I (COI) de caramujos B. tenagophila originários das bacias hidrográficas do Estado de São Paulo com descrição de casos autóctones de esquistossomose. O gene COI é utilizado com confiabilidade na identificação molecular de espécies, por esta razão foram adicionadas a este estudo amostras de DNA de caramujos pertencentes ao Complexo Tenagophila (B. occidentalis e a subespécie B.tenagophila guaibensis – amostras de DNA de caramujos originários do Estado do Rio Grande do Sul) e amostras de DNA do grupo de espécies hospedeiras naturais (B. glabrata e B. straminea) do Brasil. Os resultados revelaram a presença de duas populações geneticamente distintas de B. tenagophila no Estado de São Paulo. Populações de B. tenagophila pertencentes às bacias hidrográficas Paraíba do Sul, Litoral Norte e Paranapanema não apresentaram valores de divergência genética, sendo, portanto populações geneticamente homogêneas. Populações de B. tenagophila pertencentes às bacias hidrográficas do Ribeira do Iguape e Tietê apresentaram 92% de divergência genética entre si, constituindo grupo geneticamente ...


Subject(s)
Animals , Biomphalaria , Biomphalaria/genetics , Electron Transport Complex IV , Genetic Variation , Phylogeny , Schistosoma mansoni
3.
São Paulo; s.n; 2010. 63 p. ilus, map, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES, SESSP-TESESESSP, SES-SP | ID: biblio-1073877

ABSTRACT

A esquistossomose é uma doença parasitária, causada por trematódeos do gênero Schistosoma, com cerca de 150 e 200 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, a esquistossomose mansônica foi descrita em 18 Estados e no Distrito Federal. A expansão da doença está ligada à distribuição geográfica do caramujo hospedeiro intermediário. No Brasil são descritas dez espécies e umasubespécie de caramujos do gênero Biomphalaria. No Estado de São Paulo são encontradas oito espécies e a maior ocorrência dos casos autóctones de esquistossomose está relacionada à transmissão da doença nas bacias hidrográficas Paraíba do Sul, Litorânea e Tietê. Neste estudo foram realizadas análises genéticas a partir do gene mitocondrial Citocromo Oxidase I (COI) de caramujos B. tenagophila originários das bacias hidrográficas do Estado de São Paulo com descrição de casos autóctones de esquistossomose. O gene COI é utilizado com confiabilidade na identificação molecular de espécies, por esta razão foram adicionadas a este estudo amostras de DNA de caramujos pertencentes ao Complexo Tenagophila (B. occidentalis e a subespécie B.tenagophila guaibensis – amostras de DNA de caramujos originários do Estado do Rio Grande do Sul) e amostras de DNA do grupo de espécies hospedeiras naturais (B. glabrata e B. straminea) do Brasil. Os resultados revelaram a presença de duas populações geneticamente distintas de B. tenagophila no Estado de São Paulo. Populações de B. tenagophila pertencentes às bacias hidrográficas Paraíba do Sul, Litoral Norte e Paranapanema não apresentaram valores de divergência genética, sendo, portanto populações geneticamente homogêneas. Populações de B. tenagophila pertencentes às bacias hidrográficas do Ribeira do Iguape e Tietê apresentaram 92% de divergência genética entre si, constituindo grupo geneticamente ...


Subject(s)
Animals , Biomphalaria , Biomphalaria/genetics , Electron Transport Complex IV , Phylogeny , Schistosoma mansoni , Genetic Variation
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